terça-feira, 28 de abril de 2009

Arte da Fotografia no Ceará: Visita a exposição “Índia: castas, cores e crenças”, de A. Capibaribe Neto

Neste domingo, dia 26, logo após ao nosso 2º fotopasseio de 2009, juntamos um grupo da comunidade Arte da Fotografia no Ceará e realizamos uma visita ao encerramento da exposição “Índia: castas, cores e crenças”, no qual fomos recepcionados pelo o autor da amostra, o fotógrafo Capibaribe Neto, no qual fez uma explanação da história da Índia e o sentimento de cada imagem ali exposta.
A abertura ocorreu no dia 1º de abril, no Anexo do Espaço Cultural Unifor. As belezas e os mistérios da civilização indiana dão os contornos da exposição fotográfica. A mostra reúniu um total de 60 fotografias.
A exposição teve como um de seus objetivos levar o espectador a um mergulho fantástico pela Índia e sua cultura milenar, traduzida em três momentos distintos: cores, crenças e castas.
Outro destaque trazido pela mostra são as crenças indianas. No país existem mais de 240 mil deuses, com relevo para divindades como Brama, Shiva e Vishnu. O sistema de castas é a base do hinduísmo (83% do país é hinduísta), e o elemento disciplinador, a virtude e a resignação são fundamentais para a formação do indivíduo. O hinduísta acredita na imortalidade e na reencarnação do espírito.
De acordo com Capibaribe Neto, a mostra é resultado de algumas viagens que realizou entre 2004 e 2005, pela terra de “Gandhi”, uma síntese do que conseguiu capturar e sentir por lá. “Tudo na Índia me encantou, as pessoas, os lugares e a cultura. Esse país é o último reduto dos homens bons, que acreditam na humanidade, amam a natureza e respeitam o próximo. É um local puro. A Índia me deixou lições de vida e, mais que isso, a sensação de que apenas adiei outros encontros nas estradas caóticas, caminhos, praças, carros que não param de buzinar e vacas que param o trânsito, ruas apinhadas de gente cheia de muita cor, rostos enigmáticos, indo para seus templos de milhares de deuses de várias crenças, numa cultura de mais de três mil anos”, reflete Capibaribe Neto.




Capibaribe Neto fazendo a apresentação da exposiçaõ ao nosso grupo

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